Lembro que quando era pequena e estava “nas primeiras séries” da escola, um dos meus deveres era procurar palavras em revistas. Às vezes iniciava com uma letra, outras com a mesma sílaba. Eu adorava.
Quando chegava em casa, perguntava aos meus pais quais – daquele monte de pilha de revistas – eu poderia recortar. E nossa jornada começava. Eu, com os meus grandes olhos curiosos, saia correndo em busca das minhas preciosas palavras. Meus pais, ao mesmo tempo em que me observavam, diziam que eu era a única da família que gostava dessa aventura. Tudo para tê-las em meu caderno. Mentira - ou não - ficava feliz.
Continuo buscando-as até hoje. É assim que produzo meus textos, penso e vivo. Embora um amigo já dissesse que eu deveria “escrever logo”.
Talvez reclame dos meus pais, mas ainda gosto quando eles "procuram" comigo...
M.L.
Meu Deus do céu, o que foi esse último parágrafo?
ResponderExcluirOlhos grandes de curiosidade! Sim!!!
ResponderExcluirVocê encontrará o alfabeto que lhe falará ao coração. Simplismente, porque voce procura.
Parabens pela escrita.
Manu, resolvi passar pelos seus textos de novo e esse me toca de um modo especial. Estive pensando em juntar todos os seus textos... Eles são incrívels!
ResponderExcluirEsse texto é lindo.
E eu também ainda gosto quando os meus pais procuram as palavras comigo.