sábado, 30 de abril de 2011

Ciclo.


Se respiro e não espero, se respiro, se respiro! Espero e não respiro, é vital, respiro e me desespero! É vital, é vital, não espero e não respiro, se não respiro, me desespero, se me desespero, não espero. Fixe seu pensamento em mim por cinco segundos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Aos amigos blogueiros, em poucas linhas

John. "Amigo de fé, irmão camarada.". Alternativo, progressista e devorador de informações. Vive com suas eternas minhocas e filosofias que se renovam. Risadas também definem muitas coisas...

"(...) Passamos o ano ouvindo nossos nomes gritados pela professora - mas, não sei por que, ela gostava de nós..."

M.L.

(próxima semana: sobre meu amigo Cauli)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aquecimento global.

As mulheres estão muito vulgares. Os decotes estão cada vez maiores, as saias cada vez menores e as calcinhas... DESAPARECERAM!
Desculpe leitor, pode me chamar de chata - eu sei que sou - mas vulgaridade não faz sentido algum pra mim. Não conheço mulher alguma que goste de ser chamada de vaca e muitas delas ouvem a essa música (http://www.youtube.com/watch?v=Xo_7bhk1UzA). Em shows ao vivo, as mulheres encenam sexo no palco (http://www.youtube.com/watch?v=lMCZ6cCdDqA). Alguém pode tentar justificar esse tipo de coisa pelo ritmo dançante, a baixa autoestima, vontade de chamar atenção, vontade de dar... Que seja.
Não me entendam mal! Não sou contra decote, mini-saia, músicas dançantes, nada disso! Acho apenas que tudo tem lugar e limite. Uma mini-saia na praia faz sentido. No metrô, não. O decote é um recurso compreensível: deixa os homens excitados, faz a mulher se sentir desejada... Eu sei, sou mulher. Também conheço a linha tênue que separa o sexy do vulgar. Algumas mulheres, não. Ultimamente, a maioria.
Uma das coisas que mais me incomoda é o fato das pessoas se sentirem insultadas ao ver um casal de gays ou lésbicas de mãos dadas ou abraçados e não se incomodarem com mulheres vestidas dessa forma. Por gentileza, notem que dar as mãos e se abraçar não é a mesma coisa que ficar se agarrando. Não gosto de ver ninguém se amassando no metrô - seja um casal homo ou héterosexuais - tanto quanto uma mulher que se veste como uma prostituta. 

Fica a dica meninas: usem decote, mini-saia, dancem muito, mas saibam se portar. Não desconfio das mulheres, tenho certeza que é o calor que faz muitas se vestirem assim. Acho apenas que o mesmo calor derreteu a área do cérebro responsável pelo bom senso.

- Gina

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sherman Pore

Quem é Sherman Pore?

Sherman Pore é um senhor, sua esposa tinha câncer. Para que ela não desistisse de combater a doença, ele solicitou uma audição no programa American Idol - como o nome diz, seleciona o próximo ídolo da América(no). Quando eu terminei de ver o vídeo, meu rosto estava molhado.
Não me entendam mal, eu sou chorona mesmo. É que esse senhor me ensinou que o amor é algo muito maior, esteja a pessoa presente ou não. Esse texto é em parte emocional, pode parecer que você acabou de ler crepúsculo, mas ao menos vejam o vídeo e entendam o que digo.


Eu não sei explicar o que é o amor. Sherman sabe. E se isso não for amor, nada mais é.

Boa quarta-feira pessoal.

- Gina

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Chance.

Pelo MSN:

Ele diz:
- E aí, tudo bem?!

Ela diz:
- Tudo e vc?

Ele:
- Tambem, tá tudo certo.
- Voce lembra de mim, né?

Ela:
- Lembro.

Ele:
- Nossa, você ficou tão mais bonita!

Ela:
- Obrigado.

Ele:
- Você sempre foi bonita, mas agora está, não sei, mais mulher. Mais sexy.

(algum tempo depois)

Ele:
- Estou ouvindo AC/DC, curte?

Ela:
- Não conheço.

Ele:
- Você curte que tipo de música.

Ela:
- Prefiro Tecno.

Ele:
- Tipo balada?

(...)


Ele:
- Ontem eu te vi no shopping.

Ela:
- Eu fui lá com minha mãe.

Ele:
- Você tava maravilhosa!
- Fiquei até chateado.

Ela:
- Rs
- Porq?

Ele:
- Sei lá, por não ter tido oportunidade de chegar em você.

Ela:
- Eu vou ter que sair. Beijo.

Ele;
- Vai lá, beijo!
- Se entrar de novo pode me chamar.
- Vamos combinar alguma coisa depois, uma saída.
- Estou lhe esperando.

_

AMEM

Por João

domingo, 17 de abril de 2011

Medo da Chuva

Raul Seixas/Paulo Coelho

É pena que você pense
Que eu sou seu escravo
Dizendo que eu sou seu marido
E não posso partir
Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao seu lado sem saber
Dos amores que a vida me trouxe
E eu não pude viver
Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar
Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas
No mesmo lugar
Eu não posso entender
Tanta gente aceitando a mentira
De que os sonhos desfazem aquilo
Que o padre falou
Porque quando eu jurei meu amor
Eu traí a mim mesmo, hoje eu sei
Que ninguém nesse mundo
É feliz tendo amado uma vez...
Uma vez
Eu perdi o meu medo
O meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando
Pra terra traz coisas do ar
Aprendi o segredo, o segredo
O segredo da vida
Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que
Choram sozinhas no mesmo lugar
Vendo as pedras que
Sonham sozinhas no mesmo lugar

Muito oportuno... Abraço a meus grandes amigos... vocês sabem quem são...  

sábado, 16 de abril de 2011

Eu quero te amar.

Eu quero te amar. Mas não quero te amar só nos momentos de abraços e sorrisos. Não quero te amar só quando falamos e fazemos amor. Não quero te amar só quando seus braços me envolvem durante a noite. Não quero te amar só quando você me acorda com um beijo, tomamos café da manhã juntos e rimos falando besteira. Não quero te amar só quando conversamos longamente sem ver o tempo passar. Não quero te amar só quando passamos o dia inteiro juntos sem fazer nada, fingindo que o resto do mundo não existe. Não quero te amar só enquanto programamos nossos fins de semana e nossas viagens. Não quero te amar só enquanto você canta músicas bregas no meu ouvido. Não quero te amar só enquanto você me mima porque estou doente. Não quero te amar só quando olhamos nos olhos um do outro e temos a certeza de que tudo está bem. Não. Eu quero te amar além e apesar disso. Eu quero te amar nos momentos em que o amor não é tão fácil, não é tão óbvio. Eu quero te amar quando brigamos, discutimos e nos interrompemos. Eu quero te amar nos momentos de medo, dúvidas e incertezas. Eu quero te amar diante dos planos que não deram certo. Eu quero te amar durante os mal entendidos e desentendimentos. Eu quero te amar diante das complicações. Eu quero te amar diante da decepção, da desconfiança e do ciúme. Eu quero te amar diante da palavra reprimida, da raiva contida, do olhar rachado, da história mal explicada, da noite mal acabada. Eu quero te amar quando for difícil entender, complicado perdoar e impossível merecer. Eu quero te amar nos momentos de crise e de lágrimas. Eu quero te amar nos momentos de desespero, de espera, de insônia. Eu quero te amar diante do telefone que nunca toca. Eu quero te amar enquanto o tempo estiver passando. Apesar de o tempo estar passando. Não quero te amar só durante o começo, quando o amor é amável. Eu quero te amar depois disso, quando o próprio amor se complica. E, principalmente, quero te amar durante o final, quando o próprio amor erra. Não quero que seja fácil, porque amar não é fácil. Quero te amar até ter certeza de que foi mesmo amor. Quero te amar até machucar. Quero te amar até não agüentar mais. Quero te amar até não sobrar mais nada. Quero te amar até te odiar, até ficar sem ar. Quero te amar até o amor estar todo errado, e meu coração, despedaçado.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sobre carros, garrafas e bebidas.

Alguém já pensou que algumas palavras não fazem muito sentido? Hoje eu falarei sobre uma delas.

São Paulo, seis horas, o celular toca:

- Oi amor, onde você está?
- Preso no maior engarrafamento...

Pra mim, engarrafamento é a junção daquelas garrafas de cerveja - que todo mundo já bebeu na festa de sábado - no formato perfeito para jogar boliche. Preso no engarrafamento quer dizer que você bebeu todas e está preso na casa do seu amigo, pois não pode dirigir. O bêbado pode estar cercado de garrafas, portanto, preso no engarrafamento.


Boa quarta-feira pessoal!

- Gina

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tipos.

Existem dois tipos de pessoas que serão relatados aqui, agora, e conseguiremos identifica-los com algum amigo ou algum conhecido. Ao ler esse texto busque na memória quem é o tal personagem na sua vida.

Louco de Palestra: é aquele que acompanha a palestra, a aula ou o papo alheio e na primeira oportunidade que tem - espaço aberto pra perguntas - descamba a falar de algum assunto que não tem nada a ve com o que estava sendo dito. Normalmente, este Louco busca a auto-promoção. Ele começa: "Eu gostaria de fazer uma colocação". Há o louco clássico, aquele que levanta e faz uma longa explanação sobre qualquer tema, que nunca tange o assunto em debate. Há o louco militante que invariavelmente aproveita para culpar a exploração da classe dominante, mesmo que o tópico do debate seja arraoilo & bordado. Há, também, o desorientado, que não entendeu nada da palestra - e não vem entendendo desde a 2ª série quando a professora disse que o Sol é maior que a Terra- e, depois da colocação faz uma pergunta obvia. Acredito que esses Loucos podem ser identificados já na escola, quando o assunto é gramática e o menino está com o dedo levantado a aula toda esperando os segundos de atenção geral, e, quando lhe chega, comenta sobre a relação do suricatos que ele viu no Discovery Channel.

Popular Exaltado: São caracterizados pelas expressões, "Não tem cabimento" e "Disso a imprensa não fala". Pode ser encontrados em fila de banco, no ponto de ônibus, na sala de espera do médico. Ele é capaz de invocar o Código de Defesa do Consumidor a respeito de qualquer coisa, e cita a Declaração de Direitos Humanos ao esperar o semáforo de pedestres ficar "verde". Numa loja, ele pede para chamar o gerente. Ao gerente, pede pra chamar o supervisor. E quando o funcionário mais graduado garante que não há mais ninguem acima dele, o popular exaltado fica transtornado...

Eu, ao longo dos meus 19 anos de vida, me deparei com muitos loucos de palestra e populares exaltados. Quando li dois artigos da Piauí que faziam menção a esses tipos foi muito engraçado identificar às pessoas, que em algum momento passaram pela minha vida. Estou dando uma de louco de palestra? Não tem cabimento alguem pensar isso de mim, é uma injustiça...
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Amem.

Jõãõ.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coisas que perdemos pelo caminho


"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo." (Mario Quintana)
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Coisas que perdemos pelo caminho

A ação do tempo é melancólica e traiçoeira. As badaladas dos anos apagam memórias e dores. Mas veja bem: o tempo não castiga apenas os mais velhos; ele ultrapassa e passa para todos nós.
Esquecemos nomes, datas, números e senhas dos incontáveis cartões de crédito. Não reconhecemos pessoas que cruzaram nossos momentos ou – simples e puramente – dos gestos. Chronus parece trair até as lembranças mais formidáveis.
Sentimos o cheiro, o gosto, porém não recordamos da forma, da face, do corpo. A saudade é o mais perto que podemos chegar antes do abismo do esquecimento. A sinestesia ajuda a suportar as coisas que deixamos pelas ruas da vida.
Lembranças é nosso armazenamento do vivido ou sonhado. Às vezes os sonhos julgam-se mais vibrantes que a própria realidade - ou esta acontece momentaneamente em nossos devaneios.
A efemeridade em sua constância me trouxe até aqui, portanto não me leve a mal... O tempo apenas também está correndo para mim (em mim ou contra mim).

M.L.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O vestido azul

Deitado na grama do parque coloco as mãos debaixo de minha cabeça e espero. Vejo o céu, apenas o céu. Passo horas na sua imagem o declínio das cores que o conduz o dia à noite. O sol agora a pino observava todo o longo parque, não deixando muitas sombras debaixo das árvores.
 Com as pequenas embarcações navegando, o lago não conseguia mais contemplar o céu como eu. E com movimentos fortes e sua superfície escura, escondia, de raiva, os peixes que os pescadores tanto queriam pegar. Era como se estivesse revidando nos homens a quebra de seu ócio.
 Era verão, e sempre esperava desta estação a única flor que continuava viva depois da primavera. Ela, muito vaidosa, sempre preferia chegar ao momento em que até o sol conseguisse enxergá-la em qualquer parte do parque. Seu andar mantinha-se sempre lento, deixando o gramado ainda mais vivo. Sua pele lisa brilhava pura. Seu vestido, aquele que deixava-me atordoado, dançava junto a seu corpo. O azul que transformava qualquer céu em uma cor cinza, as flores confusas sendo controladas pelo vento, voando e voando, roubando o ar das plantas e dos transeuntes estupefatos pela sua beleza. Só o vento conseguia movê-la.
 Eu odiava aquela estação quente, mas a primavera que ela trazia deixava a copa das árvores floridas e o sol menos ardente. Sentia que ela estava cada vez mais próxima. O passo das formigas era mais barulhento que o farfalhar das plantas quando ela chegou. O sol acalentava o meu rosto enquanto ia descansar e eu ainda continuava a ver o céu, as nuvens e poder imaginar. Apenas imaginar. 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Violência contra meu nariz.

Eu tenho um sério problema no caminho da faculdade. Não é o fato do ônibus balançar demais, lotar demais, ser quente demais... Nada disso. O problema é que as pessoas passam perfume demais.
Hoje sentaram ao meu lado quatro pessoas diferentes. As quatro usavam perfume. E como meu colega de sala Eduardo me ensinou uma palavra nova, vou usa-la: me deu faniquito.
Faniquito é uma aflição imensa. Tive problema pra respirar direito por que todos os perfumes eram fortes. Alguns tinham cheiro de fruta, outros cheiros não identificados. O mais estranho foi definitivamente o segundo cheiro: um homem cherando morango. Sim, morango. Não sei se pelo fato do ônibus lotar, mas os cheiros de perfume tomam conta do ônibus e mesmo com as janelas abertas ainda consigo senti-los invadir a minha narina. Pobre do meu nariz...

Esse foi o meu lamento. Se certos cheiros também te incomodam, comente abaixo ou siga-nos no twitter e mande sua opinião!


@pensaestante.


Boa semana! Beijinhos.

- Gina

terça-feira, 5 de abril de 2011

Revoltada!

Olá, estou aqui postando fora do meu dia porque tô puta revoltada. Cadê os textos do Cauli? Por que esse corno não posta mais? Tá fazendo o que que não pode perder meia hora do dia escrevendo qualquer merda que vai me deixar feliz? Dando a bunda? Eu, como fã e admiradora, passo a semana inteira esperando por seus textos e nada. Que fique registrada minha indignação.


Volta a postar, sua galinha arrombada caipira!


Beijos, me retweeta. (só pra matar a saudade)


Malu.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Troca de dias.

Caros leitores,

A partir de hoje (04/04) haverá troca de dias no pensamentos de estante. A nova configuração fica da seguinte forma:

Segunda-feira: João.
Terça-feira: Cauli.
Quarta-feira: Giovanna.
Quinta-feira: Flopito.
Sexta-feira: Manu.
Sábado: Malu.

Bom início de semana a todos e, para novos leitores, bem-vindos!

- Gina

Quem vai dizer tchau?

É preciso saber a hora de se despedir. Dar tchau. Apagar a luz. Fechar a porta. Ficar queto. Virar pro lado. Deletar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Godot , chuva e Sol...

Esperando Godot
"Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarçada a pena de viver, mais nada.
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda."
             Vicente de Carvalho
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Depois de um dia de chuva
           
           Adoramos a chuva. Aguardamos o Sol. E quando os dias ensolarados florescem, nossos sorrisos rejuvenescem, como ursos (lobos) que acordam depois de um longo inverno.
           Pessoas ganham as ruas correndo contra o tempo perdido. E o tempo que passaram em suas casas a fizeram esperar por algo - que pedirei licença para chamar de Godot.
           Godot não é um pronome, mas assimilaremos como tal, pois substitui diversos nomes. Quais nomes? Depende. Uns substituem por oportunidade, outros por momento. Alguns por Ciência, trabalho, hora, Juízo... Deus. Uma espera incansável pelo o que não conhecemos - nem compreendemos; anulada pela inércia e imposta pela esperança.
           As chuvas duram horas. As tempestades minutos. "Esperas" a vida inteira.
          Como é bom dia de Sol...

M.L.
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Obs.: "Esperando Godot" é um livro de Samuel Beckett que meu amigo Cauli me deu a oportunidade e o prazer de ler. Muito obrigada.