quarta-feira, 6 de abril de 2011

Violência contra meu nariz.

Eu tenho um sério problema no caminho da faculdade. Não é o fato do ônibus balançar demais, lotar demais, ser quente demais... Nada disso. O problema é que as pessoas passam perfume demais.
Hoje sentaram ao meu lado quatro pessoas diferentes. As quatro usavam perfume. E como meu colega de sala Eduardo me ensinou uma palavra nova, vou usa-la: me deu faniquito.
Faniquito é uma aflição imensa. Tive problema pra respirar direito por que todos os perfumes eram fortes. Alguns tinham cheiro de fruta, outros cheiros não identificados. O mais estranho foi definitivamente o segundo cheiro: um homem cherando morango. Sim, morango. Não sei se pelo fato do ônibus lotar, mas os cheiros de perfume tomam conta do ônibus e mesmo com as janelas abertas ainda consigo senti-los invadir a minha narina. Pobre do meu nariz...

Esse foi o meu lamento. Se certos cheiros também te incomodam, comente abaixo ou siga-nos no twitter e mande sua opinião!


@pensaestante.


Boa semana! Beijinhos.

- Gina

Um comentário:

  1. Gina, seu texto irreverente me faz refletir o quotidiano.
    Sexta-feira eu peguei metrô em São Paulo, mais ou menos como os adultos fazem.
    Me senti bem. Embora preso, pude pensar que de repente, alguns metros acima de mim, no chão da sempre-cinza São Paulo, você poderia estar caminhando. Talvez nossas vidas se cruzaram por alguns (ou algum) instantes (ou um só?). Senti felicidade nessa hipótese bem improvável.
    Foi um momento feliz do meu dia, mesmo na sempre-cinza São Paulo e no sempre-depressa metrô.
    Beijos.

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