Tô morrendo de preguiça e tenho um monte de coisa pra falar. Falta disposição pra descrever tanto assunto que rola dentro da minha cabeça. E também falar de tudo longamente, saboreando todos os detalhes, levaria muito tempo. Então lá vai um especialíssimo Super Compacto Advanced of the Inside of my Head:
1. Tem gente estranhando o fato de eu não assinar meus posts.
Aí, quando me apontaram esse detalhe, percebi que nunca disse meu nome. Se não fossem certos bastardos nos comentários, ninguém saberia qual é minha graça e eu ficaria incógnito FOREVER. Mas como não tem mistério, vou dizer meu nome uma única vez, prestenção, lá vai, olha, olha: Cauli. Pronto.
2. Teve Oscar domingo passado.
James Franco é gostoso demais, mas ficar fazendo careta o tempo todo eu nunguento. Anne Hathaway é linda, mas as piadinhas sem graça eu também nunguento (mas que vestidos!).
Tô cansado da Pixar ganhar todo ano. “Toy Story 3” é genial, mas “O Mágico” merecia bem mais por sua beleza em 2D, seus pouquíssimos diálogos e sua homenagem cantada baixinho aos tempos de ouro da cinefilia.
A Natalie Portman, aquele bibelô da vovó sexualizado, ganhou o Oscar de melhor atriz pela sua estupenda interpretação em “Cisne Negro”. Quem ainda não viu tem que ver: a bailarina Nina (Portman) é incumbida de ser o Cisne Branco e o Cisne Negro na mesma montagem de (adivinha só!) “O Lago dos Cisnes”. Ao mesmo tempo, surge uma bailarina rival que quer tomar o seu posto (a atriz Mila Kunis. O nome dela é uma delícia de pronunciar). E tem a relação de Nina com a mãe, que no começo é bonitinho, mas depois degringola pra algo insano. Aí a menina entra em parafuso, começa a se coçar, depois tem sexo oral lésbico; o filme todo é louco, fala da supremacia da arte sobre todas as outras coisas, sobre a deformação do próprio corpo em prol da beleza da arte. Sim, é tudo chupado da obra jovem do Polanski, mas qual o problema?
Teve aquele filme quadrado, chato, besta, idêntico a milhares de outros bagulhos, chamado “O Discurso do Rei”. Filminho que tem a cara do Oscar: produção de arte cara e fina, pano de fundo histórico e um roteiro sobre superação humana. Que importa o rei gago?!? O cara colonizou dezenas de terras, ajudou a estalar chicote na costa de um monte de nego e só porque é engraçadinho ver um rei gago decidem filmar a história do homi. Ah, que bosta.
Teve o Colin Firth ganhando por melhor ator e dizendo que “estava no topo da carreira”. Ele simplesmente esqueceu que existem topos bem mais fodas como a Palma de Ouro em Cannes e o Leão de Ouro em Veneza e que, provavelmente, nem um quarto dos atores hollywoodianos nunca vão conseguir ganhar.
O clip tem sete minutos e começa com uma narração em off sombria. Depois, ela dá luz a umas bolas gosmentas que seriam uma tal raça superior. A música é extremamente religiosa: ela diz para levantarmos as mãos e acreditarmos Nele e que Deus não comete erros, ALELUIA! Aí rola toda aquela estilização extrema, cheia de apliques, maquiagens de caveira e plágios. E tem no final a luva branca do Michael Jackson, olha que puta falta de criatividade demais!
4. Agora é coisa boa: Radiohead lançou disco novo.
Se chama The King of Limbs e é foda como qualquer outra coisa que eles façam (olha a cegueira de fã aí). O disco foi lançado primeiramente na internet da mesma forma que o In Rainbows, só que dessa vez há um preço estipulado por eles; o In Rainbows você podia comprar pela internet pagando o preço que quisesse entre zero e cem dólares (não sei se vocês percebem, mas isso é revolucionário).
E tem o clip de "Lotus Flower" onde Thom Yorke (vem, meu homem, vem) aparece dançando de forma bizarra. Ele instantaneamente virou meme: colocaram musiquinhas engraçadas de fundo e fabricaram gifs. Lotaram minha timeline do twitter com essas merdas.
5. É provável que você não saiba o que é Polanski, Palma de Ouro, In Rainbows e sexo oral. Prometo que algum dia venho aqui explicar tudo direitinho pra vocês, ok?
Por hoje é só. Agora é hora de bater a palminha. Beijos, me retweeta.
Foda. Mas tu já tá careca de saber disso.
ResponderExcluirEsse texto quebrou minhas pernas, sem mais.
Ai, eu te amo tanto.
Malu
Cauli, você não é ser-humano voce é uma bicha de outro planeta. Obrigado por existir.
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