As Pombas "Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas Das pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada. E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais, de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada... Também dos corações onde abotoam Os sonhos, um a um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam, Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais." Raimundo Correia __ Gosto do significado deste poema em sua profundidade. M.L. |
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Parnasiano
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Também acho lindo esse poema Manu.
ResponderExcluirFiquei pensando em tantos poemas depois de ler este...
Saudades minha amiga!