E tava demorando...
Enquanto, em tese, a média pra se formar um atleta olimpico é de 10 anos, no basquete essa regra varia em 1 ou 2 anos, para mais. O que se explica a baixa popularidade desse esporte. O consumidor procura por esportes que sejam facéis de se jogar, que rapidamente revelem atletas e que esses, por sua vez, sejam a estrelas do time (se tiver moicano fica melhor ainda). É claro que o empreendedor sabe disso...
O basquete como jogo é cruel. Ironicamente, a ínfima parcela do jogadores que se dedicam ao extremo treinando e abdicam da "vida comum" é a parte que consegue o êxito nesse jogo de erro. Não falo de "sucesso" porque isso é subjetivo. E falo em jogo de erro porque, jogando, mais se erra do que se acerta; cabe ao jogador saber lidar com seus fracassos. O segredo consiste em consertar o erro. É nessa hora que audácia e sorte se confudem.
O basquete como esporte é democrático, arte, inclusão social, escola e promove o auto-conhecimento. Não precisa ser alto e forte para bater um bolinha.
Artisticamente é lindo pois exige um sincronismo da equipe que leve à precisão da cesta! Inclui os jovens e faz com que eles se interajam, aprendemos a lidar com as diferenças, a suprir a carência técnica do companheiro. Promove o auto-conhecimento porque nos leva ao nosso limite físico e emocional: sentimos no corpo e na mente o estresse de treinar e conviver com o grupo, aprendemos a suportar nossas dificuldades e, feito isso, depois de uma distância temporal e emocional, percebemos que nosso limite está em nossa cabeça. Somos nós quem o criamos, talvez ele nem existe. Começamos, assim, a refletir sobre nossas possibilidades de execução e chegamos a infinitas bifurcações.
O que o basquete me ensinou, e vive a me provar, que sempre há uma chance do impossível acontecer
AMEM.
Por João.
Fiquei até com vontade de jogar!
ResponderExcluirJogo muito mal, mas deu vontade de praticar esportes! Bons tempos nos quais eu jogava handball...
Que saudades querido atleta! Espero vê-lo logo.
Beijinhos