Nessa luta muda onde todos almejam o topo ou o seu melhor ângulo para serem bem vistos ou levarem seu nome em primeiro lugar na lista de créditos, sobram vagas (e no fim das contas, candidatos) para serem coadjuvantes da História. Pretenção esquecer que "tudo passa sobre a terra". No entanto, o 2º plano tem sua função, a assistência tem sua pontuação, a 2ª voz faz diferença, a 2ª-feira é dia, o coadjuvante abrilhanta o filme, o pobre faz a Economia acontecer, o feio faz o belo ser belo; afinal "não haveria luz, se não fosse a escuridão".
Mesmo assim qual o valor que damos á quem carrega o piano para o artista tocar? Qual a impôrtancia que damos a um reserva num time campeão? O que significa a moldura diante da Monalisa? "Detalhes fazem a diferência e são bobagens".
Além da inversão de valores pela qual nos deixamos levar, somos levado pelo culto ao óbvio: o artilheiro é o melhor jogador, o comum é o normal, o normal é o comum, a solidão é triste e a companhia nos livra da solidão, o que é belo é simétrico, a felicidade existe e tudo tem um porque. Será mesmo?
Nossas certezas são nossos "bunkers", nossas defesas e também nossos ataques. Mas é certo que a escuridão é bela e o silêncio faz barulho. Abra os olhos e ouça!
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AMEM.
Por João.
Amei amei amei John. O que não seria esse espaço sem nossas escritas?!
ResponderExcluirUm beijão,
Manu