A ponta do lápis se manifesta repetidamente. Escreve e escreve e escreve e escreve sem cansar.
As mãos apontam-na, insistentes.
Mas esquecem de que ainda que mais curto o lápis, a ponta retorna mais afiada.
- gina
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Explicações
Este é um texto explicativo. Gostaria de explicar por que me ausentei por tanto tempo de um lugar que tanto gosto. Eis o que aconteceu:
Por um tempo escrevi de menos. De repente, voltei a escrever demais. O causo é que as palavras fofocavam entre si por que a repentina mudança de ritmo e isso me chateou. Irritei-me e escrevi com voracidade tamanha que eu e as palavras discutimos.
No começo as letras se enamoravam, formavam lindas palavras. Algumas letras, solteironas, enciumavam-se, mas assim que eu as colocava em começos de versos abriam-se em caixa alta com alegria. Então, as fofocas começaram. Eram tantas especulações que comecei a separar belas palavras para outras formar, e estas, novíssimas, logo separava. Quando notei, só haviam letras a minha volta.
Ressentidas, nos afastamos. E o tempo passou. Percebi como havia sido egoísta e pedi desculpas. Elas não aceitaram. Sussurei Fernando Pessoa, nada. Um dia, a inspiração me visitou e tivemos uma séria conversa.
Como o leitor pode perceber, a conversa teve bons resultados e voltei as boas com as letras. Já formei várias palavras, algumas até exibicionistas! Fizemos um acordo: sem fofocas! E sem pressa de viver.
- Gina
Por um tempo escrevi de menos. De repente, voltei a escrever demais. O causo é que as palavras fofocavam entre si por que a repentina mudança de ritmo e isso me chateou. Irritei-me e escrevi com voracidade tamanha que eu e as palavras discutimos.
No começo as letras se enamoravam, formavam lindas palavras. Algumas letras, solteironas, enciumavam-se, mas assim que eu as colocava em começos de versos abriam-se em caixa alta com alegria. Então, as fofocas começaram. Eram tantas especulações que comecei a separar belas palavras para outras formar, e estas, novíssimas, logo separava. Quando notei, só haviam letras a minha volta.
Ressentidas, nos afastamos. E o tempo passou. Percebi como havia sido egoísta e pedi desculpas. Elas não aceitaram. Sussurei Fernando Pessoa, nada. Um dia, a inspiração me visitou e tivemos uma séria conversa.
Como o leitor pode perceber, a conversa teve bons resultados e voltei as boas com as letras. Já formei várias palavras, algumas até exibicionistas! Fizemos um acordo: sem fofocas! E sem pressa de viver.
- Gina
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Tudo flui mas algo permanece.
Hoje quero dormir logo e profundamente. Uma tristeza me abraça e meu corpo se defende pedindo distração. Jogar paciência, ler ti-ti-ti, ver bbb ou comentar sobre como fez calor hoje e que talvez o inverno seja rigoroso para compensar essa alta tempratura, ou não, que realmente não é só a economia que está aquecida, mas também o planeta e prepare-se que ano que vem teremos dias de 50º. Mas não quero me alienar à minha tristeza, quero encará-la: deitar, ficar rolando meu corpo na cama e meus pensamentos na minha cabeça. E depois dormir para sonhar com os mesmos pensamentos.
Y em tupi significa rio. E um rio é muita parecido com a vida: A àgua passa, os dias também, os problemas vão, outros vêm, a bonanza vai, nem sempre outra vem. E tudo flui. Nós, ás vezes, assumimos o papel da àgua que passa por pedras, se divide em alguns momentos mas se encontra a frente, hora está mansa numa represa, depois corre no riacho e enfurece na cachoeira. E acabamos todos no mesmo lugar: na praia, no mar, debaixo da terra. Apesar dessa fluidez do rio existe algo que permanece: o chão, o essencial! Tudo flui mas algo permanece. O verdadeiro amor permanece.
Esses dias formam uma fase, uma mudança, uma reinvenção pela qual me faz refletir a respeito da vida.
Vida nova e objetivos diferentes. Cada experiência é a preparação para se saber viver um dia de cada vez.
Namora-se eternamente e até esquece-se da morte, na hora do até logo, esse "logo" parece tão distante. Esse logo parece a beira de um precipio pelo qual pode-se despencar a qualquer momento por qualquer razão.
O "até" é esperança, mas o "logo" é ilusão.
Vida nova e objetivos novos, mas algo permanece. Espero que tenhamos sobretudo sorte.
Porque o essencial, apesar de, às vezes, não ser provado opticamente é essencial!
AMEM
Por João.
Y em tupi significa rio. E um rio é muita parecido com a vida: A àgua passa, os dias também, os problemas vão, outros vêm, a bonanza vai, nem sempre outra vem. E tudo flui. Nós, ás vezes, assumimos o papel da àgua que passa por pedras, se divide em alguns momentos mas se encontra a frente, hora está mansa numa represa, depois corre no riacho e enfurece na cachoeira. E acabamos todos no mesmo lugar: na praia, no mar, debaixo da terra. Apesar dessa fluidez do rio existe algo que permanece: o chão, o essencial! Tudo flui mas algo permanece. O verdadeiro amor permanece.
Esses dias formam uma fase, uma mudança, uma reinvenção pela qual me faz refletir a respeito da vida.
Vida nova e objetivos diferentes. Cada experiência é a preparação para se saber viver um dia de cada vez.
Namora-se eternamente e até esquece-se da morte, na hora do até logo, esse "logo" parece tão distante. Esse logo parece a beira de um precipio pelo qual pode-se despencar a qualquer momento por qualquer razão.
O "até" é esperança, mas o "logo" é ilusão.
Vida nova e objetivos novos, mas algo permanece. Espero que tenhamos sobretudo sorte.
Porque o essencial, apesar de, às vezes, não ser provado opticamente é essencial!
AMEM
Por João.
Assinar:
Postagens (Atom)